Apocalipse - O BAR
The place was crowded. Dozens of young people were rubbing shoulders along the benches in the wall and people talking loudly at the same time made the place become a real hell. Carlos reached the table where four friends were sitting.
– Hey guys. – He said, after sitting in his bench.
– Hey! – The four answered.
– Are my eyes half-closed? – He asked, looking seriously at everyone.
– O quê? – Fernando, a twenty-one years old guy asked.
– My eyes! - Carlos repeated. – Are they half-closed?
Everyone, but Carlos, were laughing at that moment.
– What? – He asked, confused.
– Você tá falando em inglês, cara... – Diego falou segurando a gargalhada e fez Carlos voltar à realidade.
– Estava? – A ficha dele ainda não tinha caído.
– Você perguntou se seus olhos ssão meio fechados. – Lucinda informou, mas estava bem nítida a lentidão das suas palavras por conta do álcool. - Mas em inglêês.
– E são? – Ele ainda queria a resposta para a pergunta.
– Mais ou menos. – Diego disse.
– Mais ou menos como?
– Só fica quando você está bêbado. Aliás, – Naldo, um rapaz meio gordo/meio magro falou. –É nosso parâmetro pra quando você está bêbado.
– E por que vocês nunca me falaram isso?
– E pre cisava? – Lucinda perguntou.
– Ah! É claro que precisava! Eu...
Antes que Carlos pudesse começar a criar justificativas loucas para a necessidade de saber se seus olhos ficavam fechados ou não, o grito agudo de uma garota no canto do salão oposto ao que o grupo estava fez silenciar o lugar.
Impressionados, todos olhavam para a garota com aparentemente quinze anos subir em sua cadeira e chorar desesperada. Ela não estava sozinha, mas naquela hora não tinha ninguém para acudi-la.
– Que porra que essa menina tem? – Fernando perguntou.
– Parece que teem alguma coisa debaixo da mesa dela... – Lucinda disse depois de olhar cuidadosamente. - Acho que é uma barata... iugh...
– Aquilo é um rato, não? - Naldo perguntou em voz alta, mas tinha certeza que era uma barata. Ela era grande, com aproximadamente trinta centímetros de comprimento, mas a única coisa que a diferenciava de uma barata normal era a cor, um vermelho mais claro.
– Ainnn – Lucinda estava atrás de Diego morrendo de medo. - Vamos sair daqui!
– Eu não! – Naldo protestou. Ele queria ficar lá para ver o desfecho da história.
A barata como se incomodada pelo silêncio e gritos da garota, fez a última coisa que qualquer um naquele bar pudesse querer: abriu as asas e voou.
Na mesma hora que a barata começou a sua trajetória inconstante, não houve um que não gritou. Homem ou Mulher e, depois de um vôo panorâmico pelo salão, a barata pousou no balcão do salão.
Todos levaram um susto quando uma vassoura atingiu a barata e espalhou toda a gosma contida em seu corpo. Era Fernando o autor do golpe.
Carlos, Diego, Lucinda e outras dez pessoas no salão vomitaram. Mais gente só não vomitou porque outra barata como a estraçalhada pousou em Fernando dois segundos depois da morte da primeira. A sensação passou de nojo para horror muito mais rápido do que Fernando levou para se livrar do inseto gigante. Uma outra moça entra correndo no salão e grita:
– A CIDADE ESTÁ INFESTADA POR BARATAS GIGANTES! – E saiu correndo.
_______________
Continua!
Tags: baratas, inglês, aprender ingles, amigos no bar, medo, apocalipse 2013, apocalipse, meteoro, fim do mundo, premonição, cachaça, ressaca, bebado, porre.
Tags: baratas, inglês, aprender ingles, amigos no bar, medo, apocalipse 2013, apocalipse, meteoro, fim do mundo, premonição, cachaça, ressaca, bebado, porre.